Cairá no chão
Com escudo ao braço
E a espada na mão
A periódica do compasso
Uma simples meia volta
Capaz de consagrar
Da covardia à magia de uma escolta
O desenvolvimento transcende tudo
Nunca duvide do brio do guerreiro
Imprevisível e misterioso
Pode matar tanto você quanto ele primeiro
A rosa dos ventos jogou a seu favor
Empenhado, realiza tudo com amor
O guerreiro lutou, lutou e lutou
Marcado na história ficou
Prêmio de uma batalha que ganhou.
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Gênese
Incrível imaginar
Nós aqui fincados olhando as estrelas
E elas correspondem ao nos olhar
Somos somente um grão de sal
No meio de tanto mistério
Sem saber o que se passa afinal
Mas sabemos que é eterno.
Nem qualquer tecnologia
Será capaz de desvendar
Esse mistério, nossa alegria
Impossível a magia acabar
Ao travesseiro minha cabeça colocar
Ao teto olhar, pensar e pensar
Lembranças, essas estão a retornar.
Nós aqui fincados olhando as estrelas
E elas correspondem ao nos olhar
Somos somente um grão de sal
No meio de tanto mistério
Sem saber o que se passa afinal
Mas sabemos que é eterno.
Nem qualquer tecnologia
Será capaz de desvendar
Esse mistério, nossa alegria
Impossível a magia acabar
Ao travesseiro minha cabeça colocar
Ao teto olhar, pensar e pensar
Lembranças, essas estão a retornar.
domingo, 18 de março de 2012
Intercalando
Histórias do tempo da pedra
Contadas e recontadas
Ao adentrar da nova era
Sem tirar nem pôr
Com ou sem amor
As histórias sobem e descem num ciclo
Como as bolas de um malabarista de circo
Sulfúrica essa ternura
Maluca essa química dos sentimentos
E que até hoje perdura
E se estenderá através dos tempos
Intercalando, modificando, alternando
O ponteiro em um segundo
Nunca vai do um ao oito
Grande seja o tempo mundo
Na mordida, a quebra de um biscoito
Os farelos nunca caem no mesmo lugar
Inteligentes, parecem estar andando
ou somente intercalando, mudando, intercalando.
Contadas e recontadas
Ao adentrar da nova era
Sem tirar nem pôr
Com ou sem amor
As histórias sobem e descem num ciclo
Como as bolas de um malabarista de circo
Sulfúrica essa ternura
Maluca essa química dos sentimentos
E que até hoje perdura
E se estenderá através dos tempos
Intercalando, modificando, alternando
O ponteiro em um segundo
Nunca vai do um ao oito
Grande seja o tempo mundo
Na mordida, a quebra de um biscoito
Os farelos nunca caem no mesmo lugar
Inteligentes, parecem estar andando
ou somente intercalando, mudando, intercalando.
Nem Mesmo
Se cobram clemência
Dos que não tem decência
Que possuem como inimigo
A sua própria consciência
Que fazem da vida um perigo
Devido sua falta de inteligência
Nem notas, nem tambores
Nem mesmo a força do tiro
Faz abrir a adjacência,
Que machuca e provoca dores
As mesmas que passam a paisana
Rápida como amores
Que diz que ama e quebra o pé da cama
E se vai na pura ignorância
Principal qualidade da raça humana.
Dos que não tem decência
Que possuem como inimigo
A sua própria consciência
Que fazem da vida um perigo
Devido sua falta de inteligência
Nem notas, nem tambores
Nem mesmo a força do tiro
Faz abrir a adjacência,
Que machuca e provoca dores
As mesmas que passam a paisana
Rápida como amores
Que diz que ama e quebra o pé da cama
E se vai na pura ignorância
Principal qualidade da raça humana.
Interno
Mais uma aposta intelectual
Meu cérebro contra meu ser
Algo sobrenatural
Não sei o que pode acontecer
Uma frase que demais se estende
Uma lógica que não se entende
Uma rima que sai fácil
Falando do Português ao Aramaico
O surto corporal
Desconfigurou-se o sistema
Um momento não temporal
Ruiu-se todo o esquema
Tudo com nada e nada ao vento
Estatelado ao chão seu corpo ao relento
Interna morte interna
Seu cérebro saiu de um lado
E seu chip em outra orelha
Pobre ele ficou parado
Séssil como uma telha.
Meu cérebro contra meu ser
Algo sobrenatural
Não sei o que pode acontecer
Uma frase que demais se estende
Uma lógica que não se entende
Uma rima que sai fácil
Falando do Português ao Aramaico
O surto corporal
Desconfigurou-se o sistema
Um momento não temporal
Ruiu-se todo o esquema
Tudo com nada e nada ao vento
Estatelado ao chão seu corpo ao relento
Interna morte interna
Seu cérebro saiu de um lado
E seu chip em outra orelha
Pobre ele ficou parado
Séssil como uma telha.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Limpeza
Varre, varre, foi-se pó
Varreu sozinho, tudo e só
Varreu, de pena, e só
Varre o que estava solto e até o nó
Colocou tudo na pá
Tanto o que tinha aqui
Quanto o que tinha lá
Continuou procurando por aí
A vida, o coração, a fé
O sólido, palpável, sentimentos até
Limpeza, nada mais
Tudo ficou limpo, até demais
Tempo se passou
E como tudo na vida
Tudo de novo começou.
Varreu sozinho, tudo e só
Varreu, de pena, e só
Varre o que estava solto e até o nó
Colocou tudo na pá
Tanto o que tinha aqui
Quanto o que tinha lá
Continuou procurando por aí
A vida, o coração, a fé
O sólido, palpável, sentimentos até
Limpeza, nada mais
Tudo ficou limpo, até demais
Tempo se passou
E como tudo na vida
Tudo de novo começou.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Praia
Momentos vêm e vão
Como uma onda, com
força e sem direção
Gelada na ida, como a
de todas as manhas
E quente na volta,
como a das noites.
Bolhas aparecem e
explodem
Segundos, pobre vida
curta
É como a expectativa
que vem
Quando eu falo e você me
escuta.
Na água clara, transparência
Na espuma, minha visão
embaça
Debaixo d’agua, prendo
a respiração, paciência,
Me solto, e ao fechar
dos olhos, lembrança.
Na areia, a fofura de
seus toques
Nos coqueiros, raiz,
me prendi a ti
Na areia, a concha, a
dor que vem quando descobres
Que ao levantá-la vejo
que não vivo sem ti.
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