Já quis
pensar…
Já “despensei”.
Dispensei
o que havia pensado;
Já quis
o fogo atear.
Nunca soube
o porque pensei.
No
interior, uma voz
No
ouvido, a percepção
Do ato,
a reação
A surpresa
de vós
Como a criança
que não come;
Como o
amor sem coração.
Observei
nos arredores
Batidas fortes
vieram.
Até aonde
vai à batida?
Será que
vão à Deus?
Esperança
iludida?
Ou
batidas dos corações seus?
Por céus,
grandioso.
Imutável,
estático...
Qual a graça
de ficar sentado nas nuvens?
Não que
a farra da vida, louca farra...
Seja o mártir...
Mas até
anjo comete pecado
E o que
ele faz, é da nuvem partir.
Uma vez
me perguntei...
Até aonde
vai à imaginação?
Eu a
imaginei a frente de um espelho
Refletindo
o desejo do seu desejo
Louca viagem
esta que fiz sentado.
Não me
arrependo da ingenuidade que vejo...
Foi só
um pensamento impensado.