sábado, 2 de junho de 2012

O Mundo das Mil Faces


Vejo em minha frente imagens.
Poucas são copias ou caricaturas.
Nítidos reflexos de rosto meu.
Lá fora, tudo é sedento.
Crueldade e bondade caminham de mãos dadas.
Um único lugar, refúgio de água azul
A inspiração vem escassa.
Vide todas as narinas contidas neste espaço,
E como já não se sabe de quem é,
Sempre as multiplicamos.
Mil olhos, mil faces...
A caligrafia sendo transcrita por mil canetas!
Mil “A”s, mil “B”s e assim por diante.
Seja vasto e grandioso em sua concepção
E tão vazio de amor, essas mil faces.
Tão secas e frias sejam seus corações.
Descrever um escárnio se torna fácil quando odiamos...
Afinal, tudo o que é mórbido tem detalhes demais.
Os diversos mundos de diversas faces se diferem,
Questão de percepção, enxergamos diferentes essas faces.
Ao enxergar...
Filosofamos o mundo como um globo, redondo...
Mas a ideia de que ele era plano no passado talvez sirva para hoje
Gravidade: sempre empurrara todos ao mesmo lugar.
Dessa forma, as facetas não serão separadas...
Plano: coloquemos os desbravadores no centro e encima,
E abaixo, as bestas que rondam os mares de fantasias...
O mundo das mil faces é baseado no intrínseco.
O mundo das mil faces é um mundo dentro do mundo.
O mundo das mil faces é aquele onde brincamos de Deus.
O mundo das mil faces não tem mil faces.
O mundo das mil faces existe na sua fala e pensamento, pois...
O mundo das mil faces é a critica de tudo.

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