sábado, 29 de setembro de 2012

Impensado


Já quis pensar…
Já “despensei”.
Dispensei o que havia pensado;
Já quis o fogo atear.
Nunca soube o porque pensei.

No interior, uma voz
No ouvido, a percepção
Do ato, a reação
A surpresa de vós
Como a criança que não come;
Como o amor sem coração.

Observei nos arredores
Batidas fortes vieram.
Até aonde vai à batida?
Será que vão à Deus?
Esperança iludida?
Ou batidas dos corações seus?

Por céus, grandioso.
Imutável, estático...
Qual a graça de ficar sentado nas nuvens?
Não que a farra da vida, louca farra...
Seja o mártir...
Mas até anjo comete pecado
E o que ele faz, é da nuvem partir.

Uma vez me perguntei...
Até aonde vai à imaginação?
Eu a imaginei a frente de um espelho
Refletindo o desejo do seu desejo
Louca viagem esta que fiz sentado.
Não me arrependo da ingenuidade que vejo...
Foi só um pensamento impensado.

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