segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pequeno Semblante

Seu semblante caído
Solidão, tristeza, dúvida
Deu um grito, mas não ouvido
Copo na mesa, volte a rubrica

Tanto foi o trabalho
Que foi dormir com a mão doendo
No frio pôs um agasalho
Dormiu quente, e não tremendo

O galo canta ao raiar
Levanta e a terra vai arar
A coruja canta o luar
Mais umas rubricas para finalizar

Seu semblante alto
Vistosa da cidade
Mulher linda de verdade
Seja de tênis ou de salto

O despertador canta às sete
Levanta e vai trabalhar
As buzinas infernizam às dezessete
Estressada, come e vai deitar

Estou só, mas rodeado
Estou rodeado, mas só
Sou do campo, da vida
Sou da cidade, iludida

Vejo Sol e Lua
Semblante de paz
Vejo prédio e rua
Semblante instável demais


Possui o semblante triste da solidão
Semblante da felicidade do coração
Um semblante indecifrável
Um semblante mutável
Um semblante que fala por mim
Um semblante que mudo assim
Um semblante sorridente pelo fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário