domingo, 20 de outubro de 2013

Desconexo

Olhe a Lua
Penumbra a volta
O que farei agora?
Onde vives nua...?

Pelo braço apanhei
Nem moral, só fisicamente
Ao coro da multidão, clamei
Sou inocente, eternamente!

Bombas no campo
Armas carregadas
Nem Deus, só pranto
Almas agarradas...

Num futuro infinito
Só um Whisky, por favor
Um grito perdido...
Sem grito, mas com amor?

"Toda pureza da vida",
Dizia a voz
Com adrenalina
Rasante como Albatroz.

Essa voz do eterno
Sonhe com os anjos, amigo
Sei o que sente por dentro
Tanto a mim quanto o inimigo

Agressivo fostes
Comunista de foice
Dinheiro em caixa
À família vos trouxe

Desconexo no andar
Troque passos pelo além...
Não sei quem procurar
Ou você ou alguém

Poesia de ruim
Resumo-me
Como uma casa assim, assim
Vende-se!

Panfleto na porta
Desconexo assim
Alguém que goste
Quero só o fim

Criança de Deus
Enviado sagrado
Filhos como os Teus
Desconexo; atordoado

Ao acorde da manhã
Ao acorde da música
Não ficarei sã
Sapo e rã.

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